quinta-feira, 2 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO



Divulgação/Internet

Um Blog é uma ótima ferramenta para exercitar a escrita e uma maneira bacana de compartilhar uma afinidade com várias outras pessoas que também gostem daquilo sobre o que você escreve. Pensando sobre qual assunto abordar, para que eu pudesse fazer deste espaço não só um aprimoramento da escrita, mas também um prazer, decidi falar sobre música. Mais especificamente, sobre letras de música. Ou, mais especificamente ainda, sobre a atividade artística de compor.
No início de 2010, decidi que queria fazer aula de violão. Mais do que para aprender a tocar as canções que eu gostava, eu queria aprender a teoria dos acordes para criar as minhas próprias melodias. Fiz aulas particulares por mais ou menos um ano. Aprendi os ritmos e acordes básicos, mas, definitivamente, não tenho lá muito talento.
Já que me dou melhor com as palavras, também já tentei escrever algumas letras – obviamente, musicadas por outra pessoa. Até agora, pouca coisa se salvou. Mas um pouco pelo qual tenho muito carinho. Quem sabe falte treino. Às vezes, minha autocrítica afiada demais, me corta antes de florescer. Pois bem, já que não sei fazer música, e ainda muito pouco sei sobre poesia, decidi escrever sobre quem sabe: os compositores que eu gosto.
A proposta deste Blog resume-se em, a cada postagem, falar sobre uma música escolhida por mim. Vai funcionar, mais ou menos, como uma análise (sob o meu ponto de vista, claro) da composição em geral, mas principalmente sobre a letra da canção em questão. Sem técnica, sem rigor! Afinal, passo quilômetros de distância de uma “crítica musical”. E tenho consciência da superficialidade do meu conhecimento musical. Isso aqui é só prazer.
A ideia é escolher uma letra e elaborar um texto a partir dela. Não me comprometo com um único padrão de análise. Pode ser que eu queira escrever sobre a história contada na canção, sobre o jogo de palavras usado pelo compositor, sobre o próprio compositor(a), sobre as referências que sei – ou que suponho – que ele tenha utilizado para escrever, sobre a harmonia entre palavras e acordes (...) Tudo depende exatamente do que aquela composição escolhida me causa.
Importante ressaltar que não se pode esperar imparcialidade da minha parte. Minhas escolhas estarão diretamente ligadas ao meu gosto musical; o meu texto, ligado às minhas referências, impressões e opiniões. Deixei para falar do nome por último de propósito. Primeiro porque seria melhor compreendido depois de deixar clara minha proposta. Depois, porque foi a última coisa que eu defini.
Procurando referências para a escolha do nome, me lembrei de um livro que usei no ensino médio (muito bom, por sinal), chamado Português: literatura, produção de textos & gramática, de Samira Yousseff Campedelli e Jésus Barbosa Souza. Permitam-me usar um trecho do livro para justificar minha escolha: “Uma mensagem é constituída de forma e conteúdo: como se diz e o que se diz. Além de comunicar algo, é ela própria enfatizada, elaborada, por meio de trocadilhos, figuras de estilo, aliterações, repetições, jogos de sons, disposição de palavras no papel ou mesmo pelo uso de texto esteticamente bonito: a mensagem está centrada na própria mensagem. Tem-se, então, a função poética”. Fez sentido? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário