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Um Blog é uma
ótima ferramenta para exercitar a escrita e uma maneira bacana de compartilhar
uma afinidade com várias outras pessoas que também gostem daquilo sobre o que
você escreve. Pensando sobre qual assunto abordar, para que eu pudesse fazer
deste espaço não só um aprimoramento da escrita, mas também um prazer, decidi
falar sobre música. Mais especificamente, sobre letras de música. Ou, mais
especificamente ainda, sobre a atividade artística de compor.
No início de
2010, decidi que queria fazer aula de violão. Mais do que para aprender a tocar
as canções que eu gostava, eu queria aprender a teoria dos acordes para criar
as minhas próprias melodias. Fiz aulas particulares por mais ou menos um ano.
Aprendi os ritmos e acordes básicos, mas, definitivamente, não tenho lá muito
talento.
Já que me dou
melhor com as palavras, também já tentei escrever algumas letras – obviamente,
musicadas por outra pessoa. Até agora, pouca coisa se salvou. Mas um pouco pelo
qual tenho muito carinho. Quem sabe falte treino. Às vezes, minha autocrítica
afiada demais, me corta antes de florescer. Pois bem, já que não sei fazer
música, e ainda muito pouco sei sobre poesia, decidi escrever sobre quem sabe:
os compositores que eu gosto.
A proposta deste
Blog resume-se em, a cada postagem, falar sobre uma música escolhida por mim.
Vai funcionar, mais ou menos, como uma análise (sob o meu ponto de vista,
claro) da composição em geral, mas principalmente sobre a letra da canção em
questão. Sem técnica, sem rigor! Afinal, passo quilômetros de distância de uma
“crítica musical”. E tenho consciência da superficialidade do meu conhecimento
musical. Isso aqui é só prazer.
A ideia é escolher
uma letra e elaborar um texto a partir dela. Não me comprometo com um único padrão
de análise. Pode ser que eu queira escrever sobre a história contada na canção,
sobre o jogo de palavras usado pelo compositor, sobre o próprio compositor(a),
sobre as referências que sei – ou que suponho – que ele tenha utilizado para
escrever, sobre a harmonia entre palavras e acordes (...) Tudo depende
exatamente do que aquela composição escolhida me causa.
Importante ressaltar
que não se pode esperar imparcialidade da minha parte. Minhas escolhas estarão
diretamente ligadas ao meu gosto musical; o meu texto, ligado às minhas
referências, impressões e opiniões. Deixei para falar do nome por último de
propósito. Primeiro porque seria melhor compreendido depois de deixar clara
minha proposta. Depois, porque foi a última coisa que eu defini.
Procurando
referências para a escolha do nome, me lembrei de um livro que usei no ensino
médio (muito bom, por sinal), chamado Português:
literatura, produção de textos & gramática, de Samira Yousseff Campedelli
e Jésus Barbosa Souza. Permitam-me usar um trecho do livro para justificar minha
escolha: “Uma mensagem é constituída de forma e conteúdo: como se diz e o que se
diz. Além de comunicar algo, é ela própria enfatizada, elaborada, por meio de
trocadilhos, figuras de estilo, aliterações, repetições, jogos de sons,
disposição de palavras no papel ou mesmo pelo uso de texto esteticamente
bonito: a mensagem está centrada na própria mensagem. Tem-se, então, a função
poética”. Fez sentido?
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